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Diretoria do HSL entrega nova ala e inaugura Banco de Leite Humano

Conquistas foram conseguidas graças à parceria com a comunidade

A diretoria do Hospital São Lucas promoveu duas inaugurações nesta terça-feira (05). Realizadas em parceria com a comunidade, as duas novas alas vão oferecer mais conforto e tranquilidade aos pacientes do HSL.

Primeiro foi inaugurada a Ala da Cooperação, um dos setores mais antigos do HSL. Ela foi totalmente revitalizada graças à parceria com as cooperativas Sicredi e Sicoob e à empresa Mano Julio. “São 13 novos leitos que atendem tanto a demanda de leitos privativos quanto de leitos semi-privativos. São leitos modernos, com toda a estrutura para atendimento de todas as especialidades. E que, com certeza, vem a somar muito com nosso hospital”, explicou a diretora executiva, Gabriela Refatti.

“Como é importante isso, as empresas se envolverem naquilo que é da comunidade, afinal de conta a comunidade, somos todos nós. Mais uma vez o Conselho da Sicredi fez esse investimento aqui no hospital, assim como fez em outro momento, no momento da pandemia. Sempre importante estar olhando para aquilo que é de mais importante na sociedade e principalmente se falando de saúde”, analisou Eledir Techio, presidente da Sicredi Ouro Verde.

“Temos que avançar ainda mais no hospital, que são várias ações planejadas. E a gente faz as inaugurações para não deixar diminuir essa chama, a chama da solidariedade, mostrar que é possível fazer, as pessoas se unem para o bem, isso é muito importante”, pontuou Marino Franz, presidente da Fundação Luverdense de Saúde. “Acho que nós recuperamos muito do Hospital São Lucas. Vai fazer 3 anos que nós assumimos a FLS, assumimos no auge da pandemia e não faltou recursos, e não é porque o Estado, município ou o governo federal tenha repassado, mas porque fomos atrás de recursos da comunidade. É muito importante saber que nós fizemos além do nosso compromisso”.

Representando o Executivo na cerimônia inaugural, a secretária de Saúde, Fernanda Ventura, disse que as inaugurações têm uma importância grande para a comunidade luverdense. “Sabemos da importância de estar crescendo juntos, tanto a prefeitura como o hospital. Precisamos sim, de que haja sempre investimentos nessa área, já que este é o único hospital que nós temos no município. E eu fico muito feliz de estarmos avançando muito em qualidade de atendimento, em qualidade de oferta de serviços que antes nunca haviam sido ofertados aqui em Lucas”.

Banco de Leite Humano
Já a implantação do Banco de Leite Humano é uma conquista obtida em parceria com o Rotary Clube de Lucas do Rio Verde. Membros do clube de serviço acompanharam a entrega do espaço criado dentro do HSL, que é apenas a quarta unidade no Estado e a primeira na região médio-norte.

A unidade vai ser coordenada pela nutricionista Janaina Woicichoski. Ela explica que o banco luverdense é ligado à Rede Brasileira de Bancos de Leite, por isso deve seguir algumas normas e diretrizes. Um dos principais requisitos é a estrutura funcional contando com área de recepção, para triagem das doadoras, sala de ordenha para receber as mulheres, que são as mães que têm bebês internados na UTI, que estão iniciando no processo de amamentação e estão tendo alguma dificuldade. “A sala de ordenha e coleta ela vai servir para isso”, resume Janaina.

A estrutura conta ainda com uma sala de higienização das vidrarias, tudo que entra em contato com leite, frascos de vidro, as vidrarias de laboratório usadas para fazer as análises. “Tem uma sala específica só para higienização dessas vidrarias, um lactário que após todo o processo de pasteurização do leite e conforme prescrição médica, esse leite vai ser descongelado para ser enviado tanto para a UTI neonatal, quanto para as internações, onde tem bebês recém-nascidos”.

Um dos espaços mais importantes é o laboratório, considerado o coração do Banco de Leite Humano, onde é recebido o leite doado, seja da coleta externa ou das mães que estão acompanhando os bebês no HSL.

“Hoje nós temos 10 leitos de UTI. O nosso Banco de Leite tem capacidade para processar e estocar no mínimo 250 litros de leite por mês. É claro que isso é gradativo. A gente vai trabalhar a divulgação. O nosso objetivo é atingir pelo menos 10% das mulheres que tenham um parto aqui no hospital, conscientizando sobre a importância e a relevância da doação do leite materno, para que a gente tenha uma demanda importante de leite humano para processar, para que a gente sempre tenha estoque para os bebês que estão no hospital”, acrescenta a nutricionista.

Rifa
Para auxiliar no custeio do HSL, que fica na casa de R$ 6,5 milhões, a diretoria da unidade lançou uma rifa de dois veículos: uma Dodge RAM e a Variant que foi doada recentemente ao hospital.

“Nós temos que ir buscar alternativas de receita. É uma ação que tem o preço baixo, são R$ 50, para dar oportunidade a todo mundo que quiser comprar”, explica Marino Franz, citando que o sorteio segue a legislação federal. “E vai ser sorteado no dia do aniversário do hospital, no dia de São Lucas. A nossa intenção é transformar esses veículos que valem R$ 400mil, tentando multiplicar isso e por 5, tentar trazer R$ 2 milhões para o caixa do Hospital São Lucas”.

“Serão 50 mil números no valor de R$ 50 e o sorteio vai ser no dia 4 de abril pela Loteria Federal. Nós estamos esperando a liberação da numeração para começar as vendas”, acrescentou Gabriela Refatti.

Metas
Para os próximos meses, as atenções da Fundação Luverdense de Saúde e Hospital São Lucas são de mais investimentos. Marino anuncia que as metas são ousadas. “Nós vamos implantar o setor de oncologia com quimioterapia e estamos fazendo a hemodinâmica. Nós vamos ser o primeiro hospital do Mato Grosso a contar com saneamento básico e vamos concluir a revitalização de mais uma ala”, antecipou Franz.

“Nós recebemos nota 10, pelo MEC, para o curso de Enfermagem e nós vamos fazer aqui um hospital escola. Eu sei que muitas vezes as pessoas falam que isso não dá, que isso é impossível. Mas isso eu sou focado no resultado. O que as pessoas negativistas falam não me interessa. E eu não escuto, faço questão de não escutar, porque senão eu sou mais um que vai para a fila dos desanimados e as pessoas que mais precisam não tem ninguém para defender elas. Então, a nossa função é focar nas pessoas, no resultado e que as coisas efetivamente aconteçam”, concluiu.

Fotos: Jéssica Thalita, Ascom Prefeitura/Anderson Lippi e Andrew Aragão

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