Cada instituição doou R$ 1 milhão. Os recursos serão usados para a reforma da unidade hospitalar
Uma cerimônia na Ala Bruce Restetter na tarde desta segunda-feira (10) formalizou as doações da Cooperativa Sicredi Ouro Verde e Fazenda Mano Julio para o Hospital São Lucas. Cada um doou R$ 1 milhão. Os recursos serão usados para a reforma da ala 100.
O presidente da Sicredi, Eledir Pedro Techio, explicou que o recurso é do Fundo Social da instituição e a doação foi autorizada pelos associados da cooperativa de crédito. O Fundo Social destina um percentual dos resultados financeiros da cooperativa para entidades sem fins lucrativos, com foco em educação, cultura, esporte, saúde, inclusão social, entre outros. “Eu vejo de extrema importância e relevância, porque estamos ajudando pessoas aqui do município e de toda uma grande região. Hoje o Hospital São Lucas é uma referência aqui na nossa região”, comentou o presidente da Sicredi. “É muito importante e aí, talvez o grande motivacional disso é provocar também as demais empresas que estão aqui no município que também posso fazer a sua contribuição, afinal de contas, hospital São Lucas é nosso e nós estamos aqui contribuindo para salvar vidas”.
A ala 100, onde será destinado o recurso para a reforma, é parte mais antiga do hospital, em funcionamento desde 2003. Além disso, o hospital está envolvido em outras benfeitorias. Como a implantação da Hemodinâmica, que será lançada até o mês de maio. Trata-se de uma obra de 800 m² estimada em R$ 10 milhões. “Já temos doações de U$ 250 mil da BDR e outros U$ 250 mil do Bruce. Já temos dinheiro para começar e terminar o ano que vem. É um desafio, mas nós acreditamos que numa causa nobre, as pessoas se sensibilizam, ajudam. E nós vamos fazer tudo o que pudermos, pois temos o dever e a obrigação moral de fazer bem feito, de forma transparente”, ressaltou Marino Franz, presidente da Fundação Luverdense de Saúde, mantenedora do Hospital São Lucas.
Franz voltou a destacar a importância de a comunidade apoiar o Hospital São Lucas, pois o poder público não tem condições de manter estruturas de alta complexidade, como a do HSL. Marino analisa que a filantropia é o caminho para tornar unidades de saúde referência. “O hospital, através de filantropia, consegue captar recursos e dinamizar um bom trabalho para salvar o máximo de vidas possíveis”. Além da implantação da Hemodinâmica, o planejamento do HSL prevê a implantação de ala oncológica, atrair profissionais com o desenvolvimento de cursos de Medicina e Enfermagem em parceria com UnilaSalle. “Transformar Lucas do Rio Verde num centro, um polo de educação específica, que gera muitas oportunidades, atrai muitos profissionais. Essa é a meta”, descreve.
Com a reforma da ala 100, o hospital também colocará à disposição novos leitos para a população. As doações permitirão realizar reformas na parte estrutural, elétrica, de mobília, equipamentos, entre outros. Poderão ser abertos mais 160 leitos para atendimento ao público em geral.